Burguês alega que salário maior foi definido por todos
Presidente da Câmara afirma que projeto teve o aval da Mesa Diretora e que nenhum vereador apresentou emenda
WESLEY RODRIGUES/ARQUIVO
Lacerda não definiu resposta para vereador Léo Burguês sobre reajuste salárial
Na expectativa com relação à decisão do perfeito Marcio Lacerda (PSB), sobre o projeto de lei que reajusta o salário dos vereadores, a partir de 2013, em 61,8%, o presidente da Câmara Municipal, Léo Burguês (PSDB), disse, nessa terça-feira (10), que a posição da Casa já foi tomada em plenário. Segundo ele, apesar de alguns parlamentares terem declarado posição diferente nos últimos dias, a partir dos protestos de parte da sociedade, o assunto já foi definido no Legislativo, que aguarda apenas parecer do prefeito.
Lacerda tem a prerrogativa de vetá-lo, sancioná-lo ou deixar o prazo legal para análise expirar. Caso isso, aconteça a matéria voltará para a Câmara, onde será ratificada. O tucano, em reuniões informais com os vereadores, vem discutindo a possibilidade de o projeto retornar à Casa, no caso de o prefeito abrir mão de um posicionamento. Nas conversas, o presidente tem ressaltado que todos os vereadores tiveram a oportunidade de apresentar ressalvas ao texto, mas não o fizeram. "Os 41 vereadores tiveram seu momento para apresentar emendas ou pedir dispensa de prazo. Eles abriram mão disso. Agora o que temos a fazer é aguardar o prefeito", disse, destacando que todos os membros da Mesa Diretora assinaram a aprovação do projeto.
Quanto à possibilidade de que colegas apresentem a ele novo projeto de reajuste, porém, com um aumento menor, como alguns parlamentares defendem, o presidente disse que está aberto a opiniões. "A Câmara é democrática, mas nunca nenhum parlamentar veio me propor algo nesse sentido", afirmou.
Para ele, a polêmica em torno do projeto se dá por uma "desinformação" da população. Tal situação, segundo o tucano, já estaria mudando, após veiculação de comunicados na imprensa. "Nove em cada dez pessoas que me procuraram achavam que os vereadores já estavam recebendo aumento desde o dia 1º. Outra parte pensa que o aumento é anual e vai acontecer na atual legislatura. Isso é desinformação. A partir dos comunicados, as pessoas estão mudando de opinião", assegurou.
Tanto que Burguês descarta a possibilidade de a Casa produzir novos comunicados. "Muitos tinham interesse de desinformar a população. Nossa obrigação é de mostrar a realidade". Apesar de aprovado pela Câmara, o projeto que eleva o salário de R$9 mil para R$15 mil, tem sido criticado por um grupo de vereadores. "Eu sou a favor do veto. Não votei esse projeto. Defendo que o prefeito vete e que a Câmara produza um novo projeto de aumento, sem ser vinculado ao aumento dos deputados", defendeu o primeiro-secretário da Mesa, vereador Ronaldo Gontijo (PPS).
Gontijo faz parte de um grupo que procurou o prefeito, no fim de dezembro, para discutir o assunto. "Procurei o prefeito e ele também estava incomodado com o projeto", declarou.
O vereador Daniel Nepomuceno (PSB) chegou a declarar que vai buscar consultoria, junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas, sobre a constitucionalidade da matéria. Já o vereador Leonardo Mattos (PV) defende a aprovação. "Vou apresentar meu posicionamento para o presidente", declarou.
Lacerda tem a prerrogativa de vetá-lo, sancioná-lo ou deixar o prazo legal para análise expirar. Caso isso, aconteça a matéria voltará para a Câmara, onde será ratificada. O tucano, em reuniões informais com os vereadores, vem discutindo a possibilidade de o projeto retornar à Casa, no caso de o prefeito abrir mão de um posicionamento. Nas conversas, o presidente tem ressaltado que todos os vereadores tiveram a oportunidade de apresentar ressalvas ao texto, mas não o fizeram. "Os 41 vereadores tiveram seu momento para apresentar emendas ou pedir dispensa de prazo. Eles abriram mão disso. Agora o que temos a fazer é aguardar o prefeito", disse, destacando que todos os membros da Mesa Diretora assinaram a aprovação do projeto.
Quanto à possibilidade de que colegas apresentem a ele novo projeto de reajuste, porém, com um aumento menor, como alguns parlamentares defendem, o presidente disse que está aberto a opiniões. "A Câmara é democrática, mas nunca nenhum parlamentar veio me propor algo nesse sentido", afirmou.
Para ele, a polêmica em torno do projeto se dá por uma "desinformação" da população. Tal situação, segundo o tucano, já estaria mudando, após veiculação de comunicados na imprensa. "Nove em cada dez pessoas que me procuraram achavam que os vereadores já estavam recebendo aumento desde o dia 1º. Outra parte pensa que o aumento é anual e vai acontecer na atual legislatura. Isso é desinformação. A partir dos comunicados, as pessoas estão mudando de opinião", assegurou.
Tanto que Burguês descarta a possibilidade de a Casa produzir novos comunicados. "Muitos tinham interesse de desinformar a população. Nossa obrigação é de mostrar a realidade". Apesar de aprovado pela Câmara, o projeto que eleva o salário de R$9 mil para R$15 mil, tem sido criticado por um grupo de vereadores. "Eu sou a favor do veto. Não votei esse projeto. Defendo que o prefeito vete e que a Câmara produza um novo projeto de aumento, sem ser vinculado ao aumento dos deputados", defendeu o primeiro-secretário da Mesa, vereador Ronaldo Gontijo (PPS).
Gontijo faz parte de um grupo que procurou o prefeito, no fim de dezembro, para discutir o assunto. "Procurei o prefeito e ele também estava incomodado com o projeto", declarou.
O vereador Daniel Nepomuceno (PSB) chegou a declarar que vai buscar consultoria, junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas, sobre a constitucionalidade da matéria. Já o vereador Leonardo Mattos (PV) defende a aprovação. "Vou apresentar meu posicionamento para o presidente", declarou.
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