O nível de corrupção no Brasil parece aumentar a cada ano. Os escândalos que se sucedem nas várias esferas do governo deixam as pessoas desoladas e decepcionadas com os governantes. Algumas ações da Polícia Federal tentam coibir e impedir que a corrupção avance no país. No entanto, os envolvidos nesses crimes, quando condenados, cumpem pouco tempo de prisão - e, muitas vezes com regalias.
Portanto, o que você acha que é preciso fazer para combater a corrupção de forma eficiente?
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Vamos tirar esse povo daí minha gente!!! Tantas coisas pra fazer até hj no aumento dos vereadores....
Burguês alega que salário maior foi definido por todos
Presidente da Câmara afirma que projeto teve o aval da Mesa Diretora e que nenhum vereador apresentou emenda
Ana Flávia Gussen - Do Hoje em Dia - 11/01/2012 - 03:58
WESLEY RODRIGUES/ARQUIVO
Lacerda não definiu resposta para vereador Léo Burguês sobre reajuste salárial
Na expectativa com relação à decisão do perfeito Marcio Lacerda (PSB), sobre o projeto de lei que reajusta o salário dos vereadores, a partir de 2013, em 61,8%, o presidente da Câmara Municipal, Léo Burguês (PSDB), disse, nessa terça-feira (10), que a posição da Casa já foi tomada em plenário. Segundo ele, apesar de alguns parlamentares terem declarado posição diferente nos últimos dias, a partir dos protestos de parte da sociedade, o assunto já foi definido no Legislativo, que aguarda apenas parecer do prefeito.
Lacerda tem a prerrogativa de vetá-lo, sancioná-lo ou deixar o prazo legal para análise expirar. Caso isso, aconteça a matéria voltará para a Câmara, onde será ratificada. O tucano, em reuniões informais com os vereadores, vem discutindo a possibilidade de o projeto retornar à Casa, no caso de o prefeito abrir mão de um posicionamento. Nas conversas, o presidente tem ressaltado que todos os vereadores tiveram a oportunidade de apresentar ressalvas ao texto, mas não o fizeram. "Os 41 vereadores tiveram seu momento para apresentar emendas ou pedir dispensa de prazo. Eles abriram mão disso. Agora o que temos a fazer é aguardar o prefeito", disse, destacando que todos os membros da Mesa Diretora assinaram a aprovação do projeto.
Quanto à possibilidade de que colegas apresentem a ele novo projeto de reajuste, porém, com um aumento menor, como alguns parlamentares defendem, o presidente disse que está aberto a opiniões. "A Câmara é democrática, mas nunca nenhum parlamentar veio me propor algo nesse sentido", afirmou.
Para ele, a polêmica em torno do projeto se dá por uma "desinformação" da população. Tal situação, segundo o tucano, já estaria mudando, após veiculação de comunicados na imprensa. "Nove em cada dez pessoas que me procuraram achavam que os vereadores já estavam recebendo aumento desde o dia 1º. Outra parte pensa que o aumento é anual e vai acontecer na atual legislatura. Isso é desinformação. A partir dos comunicados, as pessoas estão mudando de opinião", assegurou.
Tanto que Burguês descarta a possibilidade de a Casa produzir novos comunicados. "Muitos tinham interesse de desinformar a população. Nossa obrigação é de mostrar a realidade". Apesar de aprovado pela Câmara, o projeto que eleva o salário de R$9 mil para R$15 mil, tem sido criticado por um grupo de vereadores. "Eu sou a favor do veto. Não votei esse projeto. Defendo que o prefeito vete e que a Câmara produza um novo projeto de aumento, sem ser vinculado ao aumento dos deputados", defendeu o primeiro-secretário da Mesa, vereador Ronaldo Gontijo (PPS).
Gontijo faz parte de um grupo que procurou o prefeito, no fim de dezembro, para discutir o assunto. "Procurei o prefeito e ele também estava incomodado com o projeto", declarou.
O vereador Daniel Nepomuceno (PSB) chegou a declarar que vai buscar consultoria, junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas, sobre a constitucionalidade da matéria. Já o vereador Leonardo Mattos (PV) defende a aprovação. "Vou apresentar meu posicionamento para o presidente", declarou.
Lacerda tem a prerrogativa de vetá-lo, sancioná-lo ou deixar o prazo legal para análise expirar. Caso isso, aconteça a matéria voltará para a Câmara, onde será ratificada. O tucano, em reuniões informais com os vereadores, vem discutindo a possibilidade de o projeto retornar à Casa, no caso de o prefeito abrir mão de um posicionamento. Nas conversas, o presidente tem ressaltado que todos os vereadores tiveram a oportunidade de apresentar ressalvas ao texto, mas não o fizeram. "Os 41 vereadores tiveram seu momento para apresentar emendas ou pedir dispensa de prazo. Eles abriram mão disso. Agora o que temos a fazer é aguardar o prefeito", disse, destacando que todos os membros da Mesa Diretora assinaram a aprovação do projeto.
Quanto à possibilidade de que colegas apresentem a ele novo projeto de reajuste, porém, com um aumento menor, como alguns parlamentares defendem, o presidente disse que está aberto a opiniões. "A Câmara é democrática, mas nunca nenhum parlamentar veio me propor algo nesse sentido", afirmou.
Para ele, a polêmica em torno do projeto se dá por uma "desinformação" da população. Tal situação, segundo o tucano, já estaria mudando, após veiculação de comunicados na imprensa. "Nove em cada dez pessoas que me procuraram achavam que os vereadores já estavam recebendo aumento desde o dia 1º. Outra parte pensa que o aumento é anual e vai acontecer na atual legislatura. Isso é desinformação. A partir dos comunicados, as pessoas estão mudando de opinião", assegurou.
Tanto que Burguês descarta a possibilidade de a Casa produzir novos comunicados. "Muitos tinham interesse de desinformar a população. Nossa obrigação é de mostrar a realidade". Apesar de aprovado pela Câmara, o projeto que eleva o salário de R$9 mil para R$15 mil, tem sido criticado por um grupo de vereadores. "Eu sou a favor do veto. Não votei esse projeto. Defendo que o prefeito vete e que a Câmara produza um novo projeto de aumento, sem ser vinculado ao aumento dos deputados", defendeu o primeiro-secretário da Mesa, vereador Ronaldo Gontijo (PPS).
Gontijo faz parte de um grupo que procurou o prefeito, no fim de dezembro, para discutir o assunto. "Procurei o prefeito e ele também estava incomodado com o projeto", declarou.
O vereador Daniel Nepomuceno (PSB) chegou a declarar que vai buscar consultoria, junto ao Ministério Público e Tribunal de Contas, sobre a constitucionalidade da matéria. Já o vereador Leonardo Mattos (PV) defende a aprovação. "Vou apresentar meu posicionamento para o presidente", declarou.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE,foi questionado sobre o que pensava acerca da internacionalização da Amazônia.O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por maisque nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso."Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade."Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazôniapara o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar oudiminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.""Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação."Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro deum grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado."Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro."Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia,pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil."Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro."Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazôniaseja nossa. Só nossa!
"Viver não dói" ou "As possibilidades perdidas"
Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!!!
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!!!
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